quarta-feira, 30 de junho de 2010

BG felipe Clarity


-Citação: Dinheiro? Posso arranjar, sem problemas. Mas a questão aqui não é dinheiro. Sabe como é, você está com problemas, e eu posso consertar tudo! Olha, vou fazer uma “amostra grátis”.Amanhã, todos estarão tratando você melhor. Aí, você decide se quer ou não minha ajuda. O que? Vai aceitar? Tão rápido? Ah! Estou orgulhoso! E em troca, só quero uns favorzinhos... Nada de complicado para alguém como você, não se preocupe. Aperte aqui, parceiro. Nosso acordo vai longe!

-Nome: Felipe Clarity
-Maldição: Controlador
-Alcunha: Cataboligne
-Grande Lorde: Nebiros (Hel)
-Natureza: No Inferno, Controladores são famosos por suas hordas de almas
escravas. Muitos são conhecidos por fazerem grandes trabalhos para Lordes em troca de algumas almas servas.
-Comportamento: Seus jogos de intriga são os maiores dentro do Inferno, seus poderes são normalmente dirigidos ao controle de mentes e sua força vem de seus seguidores e escravos.
-Conceito: Controladores existem apenas para proteger seus servos.

>>Descrição

-Idade Aproximada: 3 Séculos
-Idade Aparente: 21 anos
-Nacionalidade: Antigo Feudo de Nebiros
-Sexo: Maculino

>>Habilidades<<

Poderes Preferidos:
*Incorporação
*Transmutação
*Violação
*Visão
*Corrupção

Benção: : “língua da serpente”, um termo pejorativo para a incrível habilidade
de Manipulação dos Catabolignes. Todo Controlador possui suas dificuldades para testes que envolvam o Atributo Manipulação

-Vantagem:
~>Empatia, Expressão, Intimidação, Liderança, Manha, Lábia, Etiqueta, Furtividade

-Desvantagens:
~>Sua aura é negra e lembra tentáculos que parecem saltar dele. Seres que possam ver auras (vampiros, magos, fantasmas) notarão que há algo estranho no demônio. Além disso, mortais se sentem desconfortáveis ao seu lado. Testes de Carisma sofrem um aumento de dificuldade de um ponto.


Historia (Crônica)

...sou seguidor do grande lorde Nebiros.
Sou antigo sim, mas meus 3 séculos não foram fáceis. Tive de me submeter a trabalhos humilhantes ás vezes, servia a cada um dos nove grandes lordes, direta ou indiretamente mais isto foi depois que eu já estava aqui... Mais eu como todos tinha minha vida... Lembro-me aos poucos sobre minha vida passada, me lembro de meus pais e de minha irmã... só não me lembro dos nomes nem dos corpos, mais me lembro das almas dessas pessoas, pois quando fui assassinado aqui em baixo lavarão minha alma... Mais eu jamais esquecerei o rosto do meu assassino. Lembro-me como se fosse ontem... Os risos dele... o rosto de quem sabia exatamente o que estava fazendo... era noite de 29 de julho tinha completado meus 20 anos de idade. Caminhava sobre uma estrada de terra no escuro não me lembro exatamente onde estava querendo chegar, mais me lembro dos barulhos dos ventos nas arvores o som dos pés do assassino sobre as folhas molhadas de sereno... Depois disso... Lá estava eu, deitado sobre uma pedra, em volta de mim um símbolo satânico, o sujeito tinha uma adaga em suas mãos e dizendo palavras escritas no livro dos demônios. Invocava demônios oferecendo meu corpo e alma como oferenda... Naquela noite senti apenas a lamina de sua adaga em minha garganta... Depois disso me lembro dos meus olhos se fechando e ali estava... Jogado em meio as arvores... no dia seguinte meu olho se abriu, como estava com a cabeça conturbada não sabia exatamente o que avia acontecido comigo aquela noite... Mais eu me sentia diferente, eu não estava morto! Eu estava vivo, tinha o gosto de sangue em minha boca mais não tinha mais cortes... Então me levantei, meus braços tinham marcas de espancamentos, mais eu nãos sentia dores, Logo em minha mente veio as imagens os barulhos de tudo que tinha acontecido na noite passada, eu realmente tinha morrido... Mais o que vinha a acontecer comigo?
Quando estava tarde me lembro que minha fome era de carne, minha sede não era de água mais sim de me vingar da tal pessoa que tinha me feito aquele ato terrível... Com muito mistério eu sabia exatamente aonde encontrar a tal pessoa... e resolvi Ir até o local que estava em minha mente, a Adaga que Eli cortou minha garganta estava entre o gramado úmido, sem pensar muito eu peguei a Adaga que estava com meu sangue nela... Eu apenas passei em meus lábios para sentir meu próprio sangue... Depois disso me lembro que quando cheguei ao local, era o local mais belo que já tinha visto em minha vida... Mais lá estava o meu assassino, cortando lenha perto de seus filhos e filhas... Sem pensar eu logo apunhalei a Adaga em suas costas... e o matei... Me lembro dos gritos que até hoje assombra minha alma. Dos filhos e filhas daquele senhor, eu não agüentava mais ouvir os choros daquelas crianças e logo assassinei de forma brutalmente todos daquela casa... Agora era a minha vez... e eu sabia exatamente o que eu estava fazendo... “algumas pessoas dizem que quando fazemos pactos com demônios, se não cumprimos a nossa parte do acordo, o demônio leva nossa alma...” Logo depois que descansei meu corpo, meus cortes, minhas dores tudo voltou... Na verdade eu não estava vivo... Mais estava sendo usado para atender um pedido... que na verdade era o que eu mais queria naquele momento...

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“As línguas do Inferno lambem os nossos tornozelos à medida
que corremos, gritando, da sua horrível mandíbula escancarada.
Não pode haver fuga da incansável besta do Terror...”

terça-feira, 29 de junho de 2010

BG Samira Drammond


Crônica

Naamah suspirou profundamente.A poucos metros de distância muitos tanar’ris jaziam ao seu redor.Um cheiro insuportavelmente agradável ia se exalando e em seu corpo ,aparentemente humano mas com diversos desenhos ,um manto feito de sangue ia se escorrendo.Naamah percebeu que o cenário ao seu redor era negro e que ecoando ao fundo podia se ouvir gritos,que pareciam vir de todos os lados,eram gritos dos seres que estavam mortos.Fora uma batalha sanguinária e estava satisfeita por ter organizado tudo no mais rígido sistema demoníaco.
Lembrou se de como foi promovida a um alto posto e como se transformou em uma nova baatezu.A guerra sangrenta custava a terminar ,mas sem sombra de duvida isso era um bem feito senão demoraria mais a subir de posto.
Voltou a olhar ao seu redor e percebeu o peso que seu braço suportava.Com os olhos meio turvos notou que ainda estava em posição de ataque ,abaixou sua cabeça ofegantemente e viu em suas mãos o cabe de sua espada ,que estava coberto com o sangue de seus inimigos.
Naamah percebendo que nenhum inimigo seu sobreviveu ,resolveu baixar a aguarda,encostou se em uma parede toda ensangüentada a fim de retomar o fôlego, pois apesar da guerra ter acabado ela ainda sentia aquela adrenalina correndo sobre seu corpo,durante a batalha ela se excitava a cada cabeça que cortava ,a cada órgão que arrancava, e entrava em um frenesi e a sua besta interior a dominava por completo.Dilacerava cada inimigo com tamanha fúria e ódio que até ela mesmo se surpreendia.
Naamah pegou sua espada e andou em direção ao corpo de um inimigo,se abaixou lentamente,como se quisesse gravar aquela cena em sua memória ,olhou para o rosto dele coberto de sangue e com a face paralisada,um tom de horror cobria o corpo daquele ser,nem mesmo o fogo ousava profanar tal obra de arte. Levantou sua espada com o intuito de arrancar sua cabeça e carregar como troféu,mas vendo como o corpo estava,sua posição,sua face ,decidiu desistir ,pois era difícil encontrar um cenário tão assustador e magnífico e não seria ela que iria destruir tal beleza.Abaixou sua espada e resolveu limpa la, olhou minuciosamente para o chão e viu um corpo coberto por uma capa negra sem ao menos uma gota de sangue,”Estúpido ,salvou a sua capa em vez de salvar a si mesmo”,pensou furtivamente,ao menos teria onde limpar sua espada.Se abaixou,desta vez não tão devagar, e arrancou a capa ,passou sobre sua espada e depois a guardou na bainha.Tinha de ir embora,porém o ambiente era tão agradável que decidiu se sentar por poucos instantes.Olhou os seus bolsos e pegou o maço de cigarro,retirou um e o acendeu no fogo que queimava os mortos,deu uma bela tragada e com sorriso nos lábios,soltou a fumaça vagarosamente.Enquanto apreciava o seu cigarro ficou observando cada corpo,se deliciando com a vitória e não percebeu que aquele ensangüentado,do qual havia retirado a capa,ainda não estava completamente dilacerado.Que em movimentos rápidos e sorrateiros ,o ser estava atrás dela ,temendo por vingança.
Naamah sentiu um hálito quente subir pela tua nuca e percebeu que naquela imensidão de mortos ela não era a única viva.
Naamah levantou se rapidamente e como num compasso de dança jogou seu cigarro e puxou sua espada virando se para trás a fim de fitar o ser que a desafiava.Naamah o olhou de baixo a cima percebendo que seu inimigo estava muito ferido,mas que apesar disso sua fúria por vingança era maior que os cortes no seu corpo,o ser com seu machado sobre as mãos pronto para ataca lá soltou uma gargalhada traiçoeira,olhou para ela disse “Sua tonta,acha que será fácil me derrotar ?Essa será sua ultima luta ,aproveite o quanto puder”.Naamah o fitou nos olhos e como numa fração de segundo tudo pareceu se imobilizar e ela se viu novamente em seu corpo mortal com apenas 11 anos ,cidade pequena .no interior da França, ela como todas as garotas da sua cidade tinham o sonho de ser famosas,ela filha de um pai camponês e uma mãe falecida ,filha única e com muita ambição,com 15 anos tentou seduzir o dono de uma fazendo ,não conseguindo tal feito foi expulsa de casa pelo pai indo morar em um abrigo e quando completou 16 anos já era mestre em seduzir as pessoas para conseguir o que queria, com tal idade foi morar com uma senhora que a adotara como filha ,mas não se vendo satisfeita ,continuava a controlar as pessoas para tudo,quando completou 20 anos já tinha destruído muitas famílias com o dom da sedução,já tinha furtado grandes empresas,mas nunca havia matado ninguém.Tudo mudou quando conheceu David Jhonson ,um homem elegante,bem apanhado e de longe podia se ver que ele trazia uma companhia ,não tão agradável para uns afinal o Bem e o Mal tem a mesma face,tudo depende da época em que ele cruza o caminho de cada pessoa,esse foi o pensamento de Naamah quando olhou para ele.
O tempo passou e David mostrou a Naamah como a morte caia bem para muitas pessoas .Ensinou muitas coisas e ela como uma boa aprendiz se dedicou apredendo cada passo ,contando eles tinham um pacto :de que quando ela morresse servisse a ele no Inferno ,Naamah aceitou mas com a condição de que se ela fosse um bom soldado ele a subiria de posto ,e ele concordou.O tempo passou e Naamah descobriu que tinha uma doença raríssima e que era fatal,passando assim 6 meses presa a uma cama de hospital sendo tratada .Sua mãe adotiva ia lhe visitar frequentemente mas sabia que isso era culpa do que Naamah havia aprontado e dizia “Deus esta te castigando “,Naamah sorria e dizia “Deus não esta me castigando,e sim o demônio esta me recrutando para servi lo “sua mãe chorava ao ouvir isso.
Naamah começou a se preocupar ,pois David tinha prometido vir busca la e sua demora a irritava pois Naamah desde de criança odiava hospitais.Quando fez 23 anos,ainda no hospital David a veio visitar ,Naamah deu um suspiro aliviado e disse “Pensei que não voltaria para me buscar ,vamos estou pronta “,
David olhou para Naamah e viu que ela estava com a aparência horrível ,que nem parcia aquela bela mulher que seduzia homens ,destruía vidas,matava e roubava ;ele a olhou novamente e disse “Minha Querida se queres chegar ao Inferno terá que ser por você mesma ,meus planos mudaram e você não esta neles”, Naamah levantou se com tal fúria que ate ele mesmo se encorvadou, e com suas próprias mãos Naamah o dilacerou vivo ,os médicos ouviram o barulho e entraram no quarto e se depararam com um homem dilacerado o chão todo ensangüentado e de PE na cama um ser monstruoso que estava no lugar daquela linda garota ,todos acharam que Naamah tinha sido devorada por aquele ser de garras monstruosas e dentes afiados.
Naamah foi considerada morta aos 23 anos ,mas poucos sabiam que ela vivia ente o inferno e a Terra e que tinha a habilidade de se transformar no que quisesse.
O tempo voltou e Naamah viu o ser com seu machado empunhado.Olhou para baixo, sorriu e viu que escorria sangue de seu nariz ,devido as lembranças passadas; sorriu novamente e disse em alto e bom tom “Quando eu não tinha nada a perder eu recebi tudo.Quando deixei de ser quem eu era encontrei a mim mesma.Se achas que vai me matar esta enganado,não cheguei ate aqui para morrer nas suas mãos”.Naamah começou uma luta árdua com aquele ser inferior,vez ou outra sentia seu corpo sendo cortado e sua excitação ia aumentando e como numa dança frenética degolou seu inimigo.Sua dança havia por acabar ali e extremamente suada Naamah entendeu o sentido de tudo.Uns vivem para o bem e os outros para o mal e ela sentia que ela fora feita para o mal ,que isso era dela ,adorava a adrenalina, a dança da morte e a felicidade manchada em sua espada.Era de fato esse caminho a seguir e ela não conhecia e não queria outro.

“A morte é a arte de controlar o descontrole”